segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo - Uma canção

Não sei pensar em amizade, sem me trazer à memória esta canção. Aprendi quando era bem novo. Meu sonho era tocá-la no violão, na época. Aprendi, é claro. Hoje vejo que está esquecida por muitos e tem pessoas que nem a conhece. Porém, é a melhor poesia sobre AMIGO, que eu conheço.

Espero que gostem também... Beijos... FELIZ DIA DO AMIGO

Canção Da América

Milton Nascimento

Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Duet Cats

Um pouco de cultura faz bem pra alma, ainda mais se tratando de música clássica em voz de crianças. Porém, fica mais divertido quando o dueto é feito como um gato.

Assita, vale a pena conferir.

domingo, 12 de julho de 2009

A Dança

Pablo Neruda

Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
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Pablo Neruda nasceu em Parral dia 12 de julho de 1904.
Foi um poeta chileno, um dos mais importantes poetas da língua
castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 - 1938) e no México.
Faleceu em Santiago dia 23 de setembro de 1973.

sábado, 11 de julho de 2009

O Doador

Terminei de ler este livro, ontem a noite, sexta-feira (10/07). Uma leitura instigante. Ela faz a gente pensar muito no que fazemos no dia-a-dia.

A história conta sobre um menino que morava num mundo totalmente protegido, sem sentimentos, cores, neve, frio, calor. Viviam apenas a Mesmice da vida, sob proteção científica. Cheio de regras e uma organização impecável.

Este menino foi escolhido para ser o Recebedor. Aquele que receberia de um ancião toda a história do passado. As frustrações, alegrias, dores, sensações, guerras, medos, ternura, o verdadeiro sentido de família. Já que este sentimento último era algo mecânico. Pois as crianças eram criadas em lugares próprios e designada a uma unidade familiar quando estivesse preparada para não da problemas ao casal que os receberia.

Histórias assim vemos em todos os lugares ou livros. Mas este trás algo interessante por querer ir além. O garoto começa a questionar tudo. Ver uma nova possibilidade de fazer algo novo. Sair da Mesmice.

O Doador (transmissor das lembranças) junto com o garoto, ou através dos questionamentos do garoto, começa a perceber que poderia haver uma mudança. O passado não é algo terrivel. O sentimentos não são sensações mecânicas.

Quantas vezes a gente ouve ideias de que podemos mudar algo e não temos a coragem de faze-lo? É isto que o livro trás. Mesmo sabendo das dificuldades que mudar faz, mas não custa tentar. Porém, lembra, o livro, que para tudo há consequências que temos que assumir com coragem. Até as nossas últimas forças.

Eu recomendo, leiam. Ler faz bem a alma. Ler nos ajuda descobrir que o mundo é uma possibilidade que faz a gente sonhar, mesmo que temos que sair da nossa mesmice.

domingo, 5 de julho de 2009

Formar um Só Corpo


A Igreja busca a Unidade, de todas as formas: nas suas pastorais, entre os paroquianos, entre outras igrejas e, até mesmo, com outras religiões (ecumenismo). Mas para que isto aconteça de forma segura e vivencial, temos que dar o primeiro passo.

Construir relações entre os membros das pastorais, nos grupos de vivência é um desafio para todos. Sabemos que os meios de comunicação (televisão, internet) atrapalham. Então, como vamos conseguir unir a todos?

Somos convidados a dar o primeiro passo. A comunidade precisa ser missionária, discípula de Cristo. Esta empreitada acontece na união dos grupos, no interesse de todos para transformar a nossa realidade e saindo de nosso comodismo e indo ao encontro de quem está fora do nosso meio.

Ser missionário é ir além de nossos muros e buscar conhecer, ouvir e, depois, anunciar a Palavra de Deus aos que necessitam. Somente assim, estaremos colocando o projeto de Deus em nossa comunidade.

Formar um só corpo é unir nossas forças para um único objetivo, fazer o Reino de Deus acontecer. Através da Liturgia a comunidade. Através dos grupos de jovens, a juventude. Na catequese, as nossas crianças. É fazer acontecer o projeto da Igreja em todos os sentidos.
Ser Igreja é trabalhar em comunidade. Ser Igreja é ir de encontro ao outro que necessita de nossa ajuda.

Quando a nossa Igreja estiver unida, faremos a história acontecer. Seremos uma comunidade que caminha para Cristo, no exemplo de São José.
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PS; Editorial do Jornal: JOSEFINO. Jornal do Santuário São José, de Apucarana, no qual faço a diagramação e a edição. Espero que gostem.