terça-feira, 18 de agosto de 2009

Choro do Desespero

O choro do desespero! É isto que vejo sempre e não posso fazer nada. Sinto-me com as mãos atadas. Uma frustração bate no peito por não ser o que um dia sonhei. Não posso ajudar, pois não as pessoas não tem confiança em mim, sem o título que eu herdaria.

Pessoas que são religiosas, deveria dar o seu atendimento absoluto aos que choram. Negam por não saberem, ou melhor, admitirem como sistema de vida, àquilo que se prontificaram em ser e viver.

Eu pensava que ser religioso (padre) fosse a melhor coisa do mundo. Eu imaginava que padre seria o cara mais acessível do mundo. Eu me imaginava ajudando a todos, acima de qualquer dificuldade pessoal.

Hoje, vejo que tudo isto não passa de uma utopia. Algo que poderia ser vivido apenas no "Admirável Mundo Novo", de Huxley. Uma sociedade perfeita. Sem intempéries. Sem vícios. Sem Deus. Então para que ser padre?

Sei que é um desabafo pessoal, mas vendo tudo isto, pergunto-me se eu seria assim: omisso. Não que não posso reclamar. Mas há muitos contra-testemunho por aí, que dizem e fazem da sua vida religiosa um muro que o separa do mundo. Apenas isto. Um status quo que o protege de qualquer coisa.

Tem salário. Tem reconhecimento de alguns. Tem proteção. Tem liberdade. Mas isto não é tudo. É somente uma forma de se encostar no muro e ver o mundo passar? - é um: "Sei que se eu não fazer nada vou ganhar a mesma forma no fim do mês!"; ou ainda, "Não tenho patrão, não sou subordinado, ninguém me tira daqui", tudo por causa de um perpétuo sacramento que lhe confere tal posto?

Bem, este texto pode ser minha condenação. Mas ficar calado também faz mal ao meu estomago, posso cair em depressão novamente. E isto para eu, não quero mais. Por isso, estou aqui desabafando...

Desculpa este pobre coitado que acha nas letras a sua forma de jogar pra fora o que tem sentido por dentro.

sábado, 15 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ainda há...

Vida a viver.
Sorrisos a aparecer.
Crianças para nascer.
Sol para amanhacer.

Cantos para alegrar.
Bocas para falar.
Sentimentos para aflorar.
Flores para desabrochar.

Ensinamentos para transmitir
chamados para ouvir.
Amigos para sorrir
Maldade para banir.

Sonhos para acontecer
Sonhos para acordar.
Sonhos para comer.
Sonhos a partilhar.

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Estas palavras nasceram hoje, depois de um momento de parada...
acho que é isto...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dia do Estudante

Uma música para recordar e comemorar.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Igreja Jovem

O trabalho com a Juventude é a grande preocupação de toda a Igreja. Neste mês de Agosto, no qual meditaremos sobre as Vocações, nada melhor do que ver nos jovens o grande campo de semeadura vocacional.

É os jovens a vida de uma comunidade. É neles que visamos o caminhar da Igreja. Porque, muitas vezes, o trabalho com a juventude é algo que começa com a catequese, passa pelos adolescentes e crisma e concretiza-se no grupo. Daí surgirá os novos casais e os futuros membros de outras pastorais da Igreja, sendo assim, eles são os novos frutos da comunidade.

A sociedade tem na família a sua continuidade. A Igreja a tem na juventude. Uní-los através de grupos, evangelizá-los é um desafio constante para todos os assessores, sejam eles religiosos ou leigos. Como fazer? Como iniciar? Como manter? Eis a grande questão, que o Pe. Iziquel, neste nosso número, deixa umas dicas.

Porém, para a Igreja se manter jovem, o espírito rejuvenescedor tem que aflorar em todas as pastorais. Não precisa ser novo de idade, basta ter o espírito jovem para fazer a coisa acontecer. Ajudar a quem precisa. Auxiliar nas pastorais. Ser instrumento para que a comunidade aconteça, cresça e amadureça.

A juventude é algo contagiante. Por isso somos chamados pela Igreja, a ser jovem constantemente. Jovem de espírito e respeito. Jovem no amor e na sabedoria. Jovem no lidar com as pessoas. Jovem para estar junto de todos.

Somente assim conseguiremos reunir os jovens de idade e trazê-los para a Igreja. Pois seremos espelho de que aqui, no nosso meio, vale a pena estar, viver e servir.

O nosso trabalho é árduo, mas a nossa motivação tem que ser constante. Em Cristo tudo se renova, se faz, torna-se jovem. Pois, muitos dizem que ser jovem é um estado de espírito. A nossa vocação a ser cristão passa por aí. Ser jovens de espírito, garra. Ter força e coragem de evangelizar e não ser apenas mais um no mundo, mas ser a diferença do mundo.

Venha ser jovem com a gente. Mãos á Obra.

(Editorial do Jornal Josefino, do Santuário São José - Apucarana (PR) - o qual eu o diagramo e edito)